Grito
Frida que se abre
quando a esperança parte
o médio prazo é o remédio
caso o tédio não me mate
Com tanto assédio
vindo da negatividade que nos rodeia
És tu poesia o antídoto
da minha cegueira
Escrevo pois foi para ti
que nasci da inquietação
sentida no turbilhão de stress
de tanta confusão
Á muito que o tempo
deixou o meu coração sem expressão
Também eu quero a perfeição
Também eu sonho com a evasão
Eu sei que os motivos
desta pressão são mais que muitos
Eu sei dos gritos
de exasperação que saem mudos
E sei que a cada mês que passa
perco a lucidez
que abraça tudo aquilo
que quero absorver com avidez
Vou com pressa sem ter tempo
para quem opina da escassez
Não me peças para viver
um só dia de cada vez
Eu sonho porque para o sonho
não basta fazer um pedido
Se eu divago mais do que tu
é porque talvez não estou perdido
Corro assim
em direcção ao que há de vir
quando parar de escrever
então voltarei a sorrir
RL
quando a esperança parte
o médio prazo é o remédio
caso o tédio não me mate
Com tanto assédio
vindo da negatividade que nos rodeia
És tu poesia o antídoto
da minha cegueira
Escrevo pois foi para ti
que nasci da inquietação
sentida no turbilhão de stress
de tanta confusão
Á muito que o tempo
deixou o meu coração sem expressão
Também eu quero a perfeição
Também eu sonho com a evasão
Eu sei que os motivos
desta pressão são mais que muitos
Eu sei dos gritos
de exasperação que saem mudos
E sei que a cada mês que passa
perco a lucidez
que abraça tudo aquilo
que quero absorver com avidez
Vou com pressa sem ter tempo
para quem opina da escassez
Não me peças para viver
um só dia de cada vez
Eu sonho porque para o sonho
não basta fazer um pedido
Se eu divago mais do que tu
é porque talvez não estou perdido
Corro assim
em direcção ao que há de vir
quando parar de escrever
então voltarei a sorrir
RL
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